Nunca mais?
O mundo está menos diverso. No último fim de semana, chegou ao fim a
história de um tipo de animal importante para que o homem começasse a
compreender sua própria evolução. A extinção aconteceu à vista de todos,
como que para marcar o encerramento da Rio+20 e reforçar a necessidade urgente de lidarmos com a natureza de forma mais ‘humana’.
Essa um tanto melancólica tartaruga gigante acima, conhecida como
‘George, o solitário’, era provavelmente o último representante da
subespécie Chelonoidis nigra abingdoni, a tartaruga-das-galápagos-de-pinta. Encontrado
em 1972, vivia desde então sob proteção no Parque Nacional de
Galápagos, no Equador. Sua morte foi anunciada, de forma surpreendente,
no domingo, dia 24. George tinha cerca de 100 anos - jovem para uma
espécie que pode viver dois séculos. Teria morrido de solidão?
Créditos das fotos: Putnet Mark/Flickr e trackrecord/Flickr
Se ainda resta esperança, sempre podemos acreditar que pesquisadores possam encontrar indícios de outros indivíduos da subespécie ainda ‘escondidos’ nas ilhas.
Mas talvez não. Fato é que a diversidade de espécies das tartarugas
gigantes, que ajudou Darwin a formular a teoria da evolução após sua
viagem de 1835, já não é mais a mesma.
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