domingo, 30 de março de 2014

Vídeo fantástico....protesto leve....o Rio...a Copa.....

Agite-se antes de beber!!!!

O Idec descobriu, por meio de uma pesquisa que publicamos em fevereiro de 2014, que as bebidas de néctares (“suco de caixinha”) estão com frutas de menos e açúcar de mais. Além da dificuldade de conseguirmos essas informações nos rótulos. Como mudar essa realidade? Agite(-se) ante de beber!http://www.idec.org.br/especial/agitese

segunda-feira, 17 de março de 2014

Por uma agenda pós-2015 livre das corporações e que enfrente as desigualdades

                                     

                                    Fátima Melo (assessora da FASE)
Foi dada a largada na montagem da agenda pós-2015 que definirá os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável em substituição aos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio.  As organizações e os movimentos sociais que acompanham a trajetória deste debate se preparam para disputar os rumos dessa agenda. E identificam riscos e ameaças aos que lutam por justiça social e ambiental. 

O cenário internacional apresenta bloqueios ao avanço das demandas por direitos, justiça social e ambiental. A crise iniciada em 2008 tem resultado em perdas de direitos, retorno das teses privatizantes dos anos 90, e tem ampliado o poder do sistema financeiro e do rentismo na política internacional. Na ONU, cresce o poder das corporações em várias de suas instâncias, o que tem resultado em um peso crescente das transnacionais no desenho das iniciativas da Organização.  Esta captura corporativa, somada aos limites revelados pelos Objetivos do Desenvolvimento do Milênio, resultam em um grande desafio para que os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODSs) ganhem legitimidade na sociedade.

No contexto brasileiro, o desafio central para os que lutam por justiça social e ambiental são as gigantescas desigualdades. Na última década foram significativos os esforços de redução das desigualdades por meio da valorização do salário mínimo e de programas de transferência de renda que promoveram a inclusão social de milhões de pessoas pela via do consumo.  Ainda assim, o Brasil segue sendo um dos países mais desiguais do mundo e da América Latina, que por sua vez é a região mais desigual do planeta. A valorização das commodities durante a era Lula permitiu alguma distribuição, mas sem que o andar de cima perdesse.  O crescimento ocorreu ancorado na reprimarização da pauta de exportações, o que se traduziu no recrudescimento dos conflitos territoriais entre a exploração de recursos naturais (minérios, soja, cana) e as populações que lutam pelo direito a sua terra. O desafio do enfrentamento das desigualdades pela via da justiça social e ambiental e da conquista de direitos é a imensa tarefa a ser enfrentada pelos ODSs no Brasil.
                     

A sustentabilidade no Brasil está em permanente disputa, em especial frente ao poder das corporações. Os exemplos de conflitos na cidade e no campo não deixam dúvidas. As demandas pelo direito ao transporte público de qualidade esbarram nos interesses de lucros das empresas do setor; o direito a terra e território para a agricultura familiar e camponesa seguir fornecendo os 70% dos alimentos que coloca na mesa dos brasileiros, para as populações tradicionais, indígenas e quilombolas manterem seus modos de vida esbarram na voracidade do avanço da indústria extrativa e do agronegócio, com seu modelo de agricultura contaminado com venenos, concentrador de terras, improdutivo e gerador de poucos empregos; o direito a saúde e educação públicas é bloqueado pelos interesses privados que avançam nestes setores. Estes conflitos tornaram a noção de justiça ambiental uma necessidade no debate sobre sustentabilidade no Brasil.

                


Por isso no Brasil a legitimidade e adesão à agenda pós-2015 requer que o Estado brasileiro não ceda ao rentismo e aos interesses privados, que amplie sua capacidade de ser mediador a favor dos direitos dos excluídos e de pensar o desenvolvimento com justiça social e ambiental como projeto de longo prazo e por meio de políticas públicas em favor dos bens comuns.

Enviado por Cléia Silveira
http://www.fase.org.br/v2/pagina.php?id=3925

sábado, 15 de março de 2014

"Não existe molhado igual ao Pranto" (Campanha do MAB 2014)

Recuperando áreas degradadas na Amazônia, mais um projeto apoiado pelo Fundo Dema

14 famílias de agroextrativistas iniciam mais um projeto de recuperação de áreas degradadas apoiado pelo Fundo Dema 


O projeto é coletivo. Através da Associação dos Agricultores Familiares do Batata (ASAFAB), 14 famílias do município do Trairão (oeste paraense) tiveram   acesso a equipamentos de trabalho e iniciam as atividades de recuperação de áreas degradadas na comunidade do Batata. Mais um projeto apoiado pelo Fundo Dema, na parceria entre a FASE e o Fundo Amazônia.
Serão implantados Sistemas Agroflorestais com o plantio de espécies de frutíferas (cacau, açaí, cupuaçu, etc) e essências florestais nativas da Amazônia (mogno, ipê, etc.).
Os equipamentos já foram adquiridos e as famílias começam as atividades. A produção das mudas e o plantio serão totalmente orgânicos, sem o uso de adubos químicos ou agrotóxicos.
Que se multipliquem experiências de agrofloresta na Amazônia!!! Viva a agricultura familiar!!!!

Fotos: ASAFAB
Saiba mais do Fundo Dema: www.fundodema.org.br

Óleo de palma: ameaça florestas da Indonésia





O plantio de óleo de palma, ingrediente presente em praticamente metade dos produtos expostos nas prateleiras dos supermercados em todo o mundo, é o maior vetor de desmatamento na Indonésia. 

Para saber mais acesse: www.greenpeace.org.br

sábado, 8 de março de 2014

Feira agroecológica em Belém do Pará ganha mais um dia de exposição na Praça Brasil

Camponesas da Rede Bragantina de Economia Solidária Artes & Sabores

Mais uma conquista da agricultura familiar!
A feirinha de produtos orgânicos, sem agrotóxicos, ganhou mais um dia na cidade. Além dos sábados, tem exposição na quarta-feira na Praça Brasil.
Uma conquista da Associação de Produtores Orgânicos do Estado do Pará que tem a meta de ampliar mais um dia para a Praça Batista Campos.

Coloral caseiro - tempero delicioso e nutritivo de urucum nativo da Amazônia

Vejam a programação até dezembro de 2014.


Pça Batista Campos
Praça Brasil
Praça Brasil
Mês
Sábado-Dia
Sábado-Dia
Quarta-Feira-Dia
Março
01,15
08, 22,29
05, 12, 19, 26
Abril
05, 19
12, 26
02, 09, 16, 23, 30
Maio
03, 17
10, 24, 31
07, 14, 21, 28
Junho
07, 21
14, 28
04, 11, 18, 25
Julho
05, 19
12, 26
02, 09, 16, 23, 30
Agosto
02, 16
09, 23, 30
06, 13, 20, 27
Setembro
06, 20
13, 27
03, 10, 17, 24
Outubro
04, 18
11, 25
01, 08, 15, 22, 29
Novembro
01, 15
08, 22, 29
05, 12, 19, 26
Dezembro
06, 20
13, 27
03, 10, 17, 24, 31

Contatos: paraorganicos@gmail.com
Na feirinha encontramos delícias da agricultura familiar, como ovos de galinha caipira,
verduras sem agrotóxicos, mel puro....

quarta-feira, 5 de março de 2014