Grande Mistério,
Ensina-me a confiar em meu coração,
em minha mente,
em minha intuição,
na minha sabedoria interna,
nos sentidos do meu corpo,
nas bençãos de meu espírito.
Ensina-me a decifrar os meus sonhos,
e ver também, com o olho da alma,
Ensina-me a confiar nisso tudo,
para que eu possa entrar no meu Espaço Sagrado
e amar além de meu medo,
E dessa forma Caminhar em Equilíbrio
a cada passo do glorioso Avô Sol.
Caminhar com Beleza é ter o Céu (espiritualidade) e a Terra (físico) em Harmonia.
Ensina-me a confiar em meu coração,
em minha mente,
em minha intuição,
na minha sabedoria interna,
nos sentidos do meu corpo,
nas bençãos de meu espírito.
Ensina-me a decifrar os meus sonhos,
e ver também, com o olho da alma,
Ensina-me a confiar nisso tudo,
para que eu possa entrar no meu Espaço Sagrado
e amar além de meu medo,
E dessa forma Caminhar em Equilíbrio
a cada passo do glorioso Avô Sol.
De acordo com o Povo Nativo, o Espaço Sagrado
é o espaço entre a exalação e a inspiração.
Caminhar com Beleza é ter o Céu (espiritualidade) e a Terra (físico) em Harmonia.
Parem de podar as minhas folhas e tirar minha enxada Basta de afogar as minhas crenças e torar minha raíz. Cessem de arrancar os meus pulmões e sufocar minha razão Chega de matar minhas cantigas e calar minha voz. Não se seca a raíz de quem tem sementes Espalhadas pela terra pra brotar. Não se apaga dos avós - rica memória Veia ancestral: rituais para se lembrar Não se aparam largas asas Que o céu é liberdade E a fé é encontrá-la. Rogai por nós, meu pai-Xamã Pra que o espírito ruim da mata Não provoque a fraqueza, a miséria e a morte. Rogai por nós - terra nossa mãe Pra que essas roupas rotas E esses homens maus Se acabem ao toque dos maracás. Afastai-nos das desgraça, da cachaça e da discórdia, Ajudai a unidade entre as nações. Alumiai homens, mulheres e crianças, Apagai entre os fortes a inveja e a ingratidão. Dai-nos luz, fé, a vida nas pajelanças, Evitai, Ó Tupã, a violência e a matança. Num lugar sagrado junto ao igarapé. Nas noites de lua cheia, ó MARÇAL, chamai Os espíritos das rochas para dançarmos o Toré. Trazei-nos nas festas da mandioca e pajés Uma resistência de vida Após bebermos nossa chicha com fé. Rogai por nós, aves-dos-céus Pra que venham onças, caititus, siriemas e capivaras Cingir rios Jurema, São Francisco ou Paraná. Cingir até os mares do Atlântico Porque pacíficos somos, no entanto. Mostrai nossa caminho feito boto Alumiai pro futuro nossa estrela Ajudai a tocar as flautas mágicas Pra vos cantar uma cantiga de oferenda Ou dançar num ritual Iamaká. Rogai por nós, ave-Xamã No Nordeste, no Sul toda manhã. No Amazonas, agreste ou no coração da cunhã. Rogai por nós, araras, pintados ou tatus, Vinde em nosso encontro Meu Deus, NHENDIRU ! Fazei feliz nossa mintã Que de barrigas índias vão renascer. Dai-nos cada dia de esperança Porque só pedimos terra e paz Pra nossas pobres - essas ricas crianças. Nhendiru: Deus Mintã: criança (Eliane Potiguara)
Enviada por CIMI Nacional via Facebook
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