Quinta-Feira, 26/01/2012, 14:34:12 - Atualizado em 26/01/2012, 15:36:52
A BR-153, um dos principais acessos entre os estados do Pará e Tocantins, continua bloqueada pelos índios da etnia Kaewara. O bloqueio aconteceu no início da noite de terça-feira (24). Neste momento, acontece uma reunião na sede do Ministério Público Federal (MPF) em Marabá para tratar sobre a pauta de reivindicações dos indígenas, em busca de um acordo.
Participam da reunião representantes da Funai (Fundação Nacional do Índio), do Corpo de Bombeiros, Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), os procuradores federais Tiago Modesto Rabelo e Alan Mansur Silva, além de representantes de uma empresa mineradora, que também é alvo de reclamações dos indígenas.
A empresa extrai um tipo de minério nas proximidades da reserva, localizada entre os municípios São Geraldo do Araguaia e Breu Branco, para a produção de silicone. A empresa estaria usando dinamite para realizar a extração e isso estaria prejudicando a aldeia, afastando a caça e provocado outros problemas.
Os índios também protestam por melhorias nas áreas de saúde e educação, além da indenização para as 80 famílias da reserva Suruí do Sororó, que segundo o cacique, foram prejudicadas pela construção da rodovia.
(DOL, com informações da repórter Alessandra Gonçalves/Sucursal do Diário em Marabá)
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