ASSINEM, PELA VIDA!!!!! https://www.change.org/p/diga-n%C3%A3o-aos-exterminadores-d…
Espaço de comunicação da Articulação Nacional de Agroecologia na Amazônia
segunda-feira, 26 de outubro de 2015
sábado, 17 de outubro de 2015
Agroecologia com horta orgânica em Alenquer
Divulgamos o projeto coletivo de incentivo a produção orgânica de hortaliças, Projeto Pimentinha, da Cooperativa Agroextrativista Amazomonte, que dissemina a agroecologia e segurança alimentar em comunidades camponesas de Alenquer, região do Baixo Amazonas, oeste do Pará.
O projeto, apoiado pelo Fundo Dema, na parceria da FASE com o Fundo Amazônia, visa diversificar a alimentação das famílias, na produção de verduras e legumes sem agrotóxicos. e aumentar a renda com a comercialização do excedente. Em breve teremos mais resultados!!!
sexta-feira, 16 de outubro de 2015
III Chamado da Floresta
Nos dias 28 e 29 de outubro, o Conselho Nacional das Populações Extrativistas (CNS) realiza o III Chamado da Floresta na Comunidade São Pedro, localizada na Reserva Extrativista Tapajós-Arapuins, em Santarém, Pará, o encontro reivindica a pauta extrativista.
O Chamado dá continuidade ao movimento que completa 30 anos e foi iniciado por Chico Mendes quando lutou por terras dos trabalhadores extrativistas, sobretudo os seringueiros, no Acre. A história da entidade se funde com a da Amazônia que, marcada por conflitos entre latifundiários e trabalhadores rurais, ainda hoje testemunha a morte de lideranças e comunitários. Enquanto, por outro lado, estimula a produção que garante ganhos econômicos e possibilita a sustentabilidade das famílias extrativistas.
Nos dias 28 e 29 de outubro, o Conselho Nacional das Populações Extrativistas (CNS) realiza o III Chamado da Floresta na Comunidade São Pedro, localizada…
BLOGDAFLORESTA.COM.BR
Extra! Extra! Saiu a nova revista Agriculturas.
As-pta Agroecologia
V12, N2 – NOVAS CONEXÕES ENTRE O RURAL E O URBANO
Os artigos que compõem esta edição da Revista Agriculturas: experiências emagroecologia refletem a necessidade de reconfiguração dos sistemas agroalimentares e enfatizam não só que alternativas podem – e devem – ser construídas, mas que um conjunto delas já está em curso. As experiências evidenciam que estamos diante de um conjunto de iniciativas impulsionadas por diferentes agentes, em várias esferas de atuação, que têm contribuído na prática para uma nova configuração das relações entre os espaços urbanos e rurais através da agricultura e da alimentação. A participação ativa de agricultores e consumidores é determinante e urgente para que iniciativas similares ganhem escala e possam fortalecer ainda mais as redes agroalimentares sustentáveis.
Clique aqui para ler a revista: http://goo.gl/iqtEHs
Já conhece a revista Agriculturas? http://goo.gl/fWWbNY
Já assinou a revista Agriculturas? http://goo.gl/y9Gy75
Já assinou a revista Agriculturas? http://goo.gl/y9Gy75
Enviado por As-pta Agroecologia
"Cuidemos dos solos", por Maria Emília Pacheco
No Dia Mundial da Alimentação, rememoramos que a Organização das Nações Unidas, decretou 2015 como o Ano Internacional dos Solos.
Quero prestar homenagem à Dra. Ana Maria Primavesi, que há mais de três décadas, em 1979, com o seu livro “Manejo ecológico do solo: a agricultura em regiões tropicais”, revolucionou conceitos que estão na raiz da abordagem agroecológica, e mantem vivas as profundas críticas à agricultura convencional dominante, pelos seus efeitos negativos sobre a vida dos solos.
Site Oficial da Articulação Nacional de Agroecologia
AGROECOLOGIA.ORG.BR|POR EDUARDO SÁ
No 'Dia Mundial da Alimentação', a ameaça da produção desenfreada de biocombustíveis no Mato Grosso
Hoje, para marcar o Dia Mundial da Alimentação, a organização de combate à pobreza, ActionAidBrasil com o apoio da Ong FASE, lança no Brasil o vídeo “Biocombustíveis: energia não alimenta”, um pequeno documentário sobre os impactos da expansão de áreas de monocultura para produção de biocombustíveis sobre as plantações de pequenos agricultores familiares do assentamento Roseli Nunes, em Mirassol d’Oeste. São centenas de famílias prejudicadas pelo uso extensivo do solo e da água, além de grandes quantidades de agrotóxicos. A agricultura familiar é responsável por 70% dos alimentos consumidos hoje no país.Vamos conferir, divulgar e compartilhar?
quarta-feira, 7 de outubro de 2015
Jovens camponeses enriquecendo a Bahia com alimentos de verdade
Nesta publicação procura-se expor os princípios e metodologias aplicados pela FASE Bahia na sua intervenção educativa com jovens agricultores familiares. Tendo como pano de fundo a implementação do Projeto "Jovens gerando renda na Agricultura Familiar", apoiado com patrocínio da Petrobras, a revista…
ISSUU.COM
segunda-feira, 5 de outubro de 2015
III CHAMADO DA FLORESTA na Reserva Extrativista Tapajós-Arapiuns/Santarém-PARÁ
As populações extrativistas brasileiras que, por dependerem dos recursos
naturais para manter seus modos de vida, prestam ao país um serviço
inestimável: protegem os ecossistemas e a biodiversidade, contribuem com o
equilíbrio climático e promovem novas bases de governanças para o
desenvolvimento sustentável do país.
Piscicultura na Comunidade de Anã - Resex Tapajós-Arapiuns Foto Vânia Carvalho-Fase/Fundo Dema |
Vivem hoje em 106 Reservas Extrativistas e
Reservas de Desenvolvimento Sustentável nas florestas da Amazônia, da Mata
Atlântica, no Cerrado, na Caatinga e nas Zonas
costeiras e Marinha, protegendo mais de 25 milhões de hectares, que representam
cerca de 6% do território brasileiro, com uma estimativa populacional de três
milhões de famílias. São populações que nasceram e cresceram em florestas,
lagos, beiras de rios, manguezais, campos e praias e que aprenderam com seus
antepassados como usar estes recursos sem degradar e sem desmatar, muito antes
da proteção ao meio ambiente se tornar uma preocupação da sociedade. Apesar dos
avanços nas ultimas décadas, ainda existe grandes dificuldade de evidenciar
suas especificidades aos formuladores de políticas públicas. Assim, o movimento
social dessas populações adotou a estratégia de convidar governos para dentro
das comunidades, invertendo a lógica de ir para Brasília para pautar suas
demandas por políticas para estes territórios - 0 CHAMADO DA FLORESTA.
Foram
organizados dois Chamados da Floresta (2011 e 2013) para apresentar proposta de
desenvolvimento ao governo.
Temas centrais da plataforma de diálogo com
governos são organizados em quatro eixos estruturantes da realidade desses
territórios:
- conquista e regularização dos territórios;
- políticas econômicas para o desenvolvimento;
- programas sociais para a qualidade de vida, e
- gestão participativa dos recursos naturais e dos territórios.
Participe!!
Texto enviado pelo Conselho Nacional das Populações Tradicionais - CNS
Vejam a pauta e algumas fotos do III Chamado da Floresta:
Vejam a pauta e algumas fotos do III Chamado da Floresta:
pauta de
reivindicação das populações extrativistas.
1. Política de Reforma agrária: ordenamento fundiário, democratização do acesso à terra,
regularização fundiária, desenvolvimento rural sustentável e reconhecimento dos
assentamentos extrativistas como áreas protegidas.
2.
Plano de manejo florestal
comunitário de lago e fauna.
3. Política de produção e geração de renda: sistema de ATER, fomento/crédito, processamento, escoamento,
mercado público e privado.
4. Infraestrutura básica:
saneamento, capacitação e distribuição de água, geração e distribuição de
energia elétrica, comunicação/meios digitais, mobilidade, habitação rural e
limpezas de igarapés.
5.
Política de saúde/Saúde Preventiva: acesso e promoção da saúde através do SUS.
6. Política de educação:
ensino fundamental, médio, técnico, superior com garantia de cotas, reservas de
vagas e turmas especiais com metodologia de alternância junto a universidades e
Institutos federais, financiamento a casas familiares rurais e agrícolas.
7. Serviços ambientais:
remuneração pelos serviços ambientais, proteção da biodiversidade, compensação
ambiental, controle e fiscalização participativa.
8. Organização e gestão:
garantia e apoio para participação junto a Conselhos Deliberativos,
estruturação dos escritórios regionais das autarquias e agências: IBMBio,
CONAB, INCRA, reativar a cogestão nos assentamentos e Extrativistas.
Segundo os organizadores, participaram em torno de 3 mil pessoas de
todos os eArgentina sedia V Congresso Latino Americano de Agroecologia
V CONGRESO LATINOAMERICANO DE AGROECOLOGÍA
La Agroecología: Un nuevo paradigma para redefinir la investigación, la educación y la extensión para una Agricultura Sustentable.
La Agroecología: Un nuevo paradigma para redefinir la investigación, la educación y la extensión para una Agricultura Sustentable.
AGRO.UNLP.EDU.AR
Semana Nacional de Mobilização de combate aos impactos causado pelos agrotóxicos O Brasil contra os agrotóxicos e pela vida!!!!!
De 13 a 16 de outubro de 2015, o Fórum Estadual de Combate aos Agrotóxicos do
Pará realizará atividades da Semana Nacional de Mobilização de combate
aos impactos causado pelos agrotóxicos. Na abertura vai ter apresentação do livro Dossiê Abrasco: um alerta sobre os impactos dos agrotóxicos na saúde. O livro da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) reúne informações de centenas de livros e trabalhos publicados em revistas nacionais e internacionais que revelam evidências científicas e correlação direta entre uso de agrotóxicos e problemas de saúde. "Não há dúvida, estamos diante de uma verdade cientificamente comprovada: os agrotóxicos fazem mal à saúde das pessoas e ao meio ambiente", dizem os integrantes da Abrasco.
Veja mais em: http://www.abrasco.org.br
Participem dos vários eventos pelo Brasil!!!! No Pará veja mais na página do Ministério Público Estadual, coordenador do Fórum Estadual: http://www.mppa.mp.br/
Uma frente crucial na luta contra os venenos na agricultura brasileira é a Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida.
"A Campanha Contra os Agrotóxicos e Pela Vida luta por um outro modelo de desenvolvimento agrário. Por uma agricultura que valoriza a agroecologia ao invés dos agrotóxicos e transgênicos, que acredita no campesinato e não no agronegócio, que considera a vida mais importante do que o lucro das empresas".
Venha conhecer mais:http://www.contraosagrotoxicos.org
domingo, 4 de outubro de 2015
Denúncia. Lobby dos agrotóxicos ameaça a vida.
“Faltam estudos que comprovem prejuízos à saúde provocados por produtos usados adequadamente.”“Não há evidências científicas de que, quando usados…
Agroecologia é debatida em Belém no IX CBA
Riscos e Incertezas dos Transgênicos
Ministério Do Desenvolvimento Agrário
O MDA lança, durante o 9º Congresso Brasileiro de Agroecologia, a publicação: Lavouras Transgênicas – Riscos e incertezas – mais de 750 estudos desprezados pelos órgãos reguladores de OGMs. O livro está disponível para download gratuito no portal MDA, nos formatos ePub e PDF. http://www.mda.gov.br/sitemda/pagina/nead-debate
sábado, 3 de outubro de 2015
MATOPIBA: uma ameaça a comunidades camponesas, quilombolas e indígenas
No dia 06 de maio
de 2015 o decreto n° 8447 criou o Plano de Desenvolvimento Agropecuário do
Matopiba, que abrangerá territórios dos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e
Bahia. Ao todo são 337 municípios e uma área total de 73.173.485 hectares, que,
segundo o governo, serão usados para “promover e coordenar políticas públicas
voltadas ao desenvolvimento econômico sustentável fundado nas atividades agrícolas
e pecuárias que resultem na melhoria da qualidade de vida da população”.
Os movimentos da
região, no entanto, criticam a falta de participação social nesse processo e
denunciam expulsões de populações e povos tradicionais de suas terras. Segundo
Paulo Rogério Gonçalves, da Alternativas para Pequena Agricultura no Tocantins
(APA-TO), com esse projeto o cerrado será ainda mais devastado e o agronegócio
fortalecido. Em defesa do eucalipto, da soja e da pecuária, dentre outros
setores, o governo prejudicará ainda mais a luta centenária de quilombolas,
indígenas, quebradeiras de coco e outros segmentos tradicionais da região,
complementou.
Quais os impactos nestes territórios
afetados e o que os movimentos pensam a respeito desse projeto do governo?
O projeto afirma
uma ação de avanço do agronegócio nessa região, que vem se dando há algumas
décadas. Pega 73 milhões de hectares nos estados do Tocantins, Maranhão, Piauí
e Bahia. É um processo violento de grilagem, porque temos nessa região muitas
comunidades quilombolas, povos indígenas, populações tradicionais, as
quebradeiras de coco e um conjunto de comunidades camponesas que vêm sofrendo
há décadas uma violenta expulsão através do processo de grilagem para expansão
das monoculturas. No fundo o MATOPIBA fortalece o processo de violência
agrária, querem aportar mais capital para que isso continue. Por outro lado,
essa grande região é a mais preservada de áreas remanescentes de Cerrado que
temos no Brasil. Será a destruição do Cerrado para a expansão das monoculturas,
afirma um processo de desmatamento na região. O terceiro impacto é que esses
quatro Estados são os que têm um índice altíssimo de trabalho escravo. Todo
esse processo de violência agrária e ambiental vem junto com um processo de
escravização dos trabalhadores para o preparo de solo, limpeza de terreno e
plantação do agronegócio.
Em contrapartida, como são as
políticas públicas para atender esses setores afetados? Falta políticas
necessárias para os povos dessa região?
Nessa região tem um
número muito grande de comunidades quilombolas, só no Tocantins são mais de 50
identificadas e o número é muito maior. Nenhuma delas tem seu território
titulado, e isso acaba se repetindo na Bahia e no Maranhão. Um monte de
comunidades quilombolas que teriam de ter seus territórios regularizados para
conseguir acessar um conjunto de outras políticas produtivas e de
desenvolvimento. Acaba não tendo a primeira etapa, que é a regularização
fundiária. Isso é estratégico, porque mantém uma área livre à expansão do mercado
de terras. Os governos não regularizam as terras das populações tradicionais
mantendo elas como um potencial de expansão do mercado de terras no Brasil. E
as políticas ficam nessa situação.
Observamos também
que no Brasil não tem até hoje políticas estratégicas para garantir o
desenvolvimento do extrativismo, numa região de cerrado que tem uma diversidade
enorme de produtos: pequi, gabiroba, buriti, etc. Então tem até hoje
extrativistas sendo expulsos, as espécies sendo derrubadas e não tem política
de regularização das terras nem de apoio às unidades produtivas que essas
comunidades desenvolvem.
Pergunto porque estamos numa
conjuntura de cortes e ajustes fiscais, como se encaixa isso no contexto atual?
Essa lógica
desenvolvimentista, que vem se dando na região dos cerrados, vem da década de
1970. Há muito tempo que tem uma destruição e expansão no cerrado, é uma região
de nova fronteira ainda dentro do cerrado que tem muita preservação mas já
sofreu diversos processos. Tivemos nesses territórios, por exemplo, o Prodecer
(Programa de Cooperação Nipo-Brasileiro para o Desenvolvimento dos Cerrados),
com interesse em reduzir o valor da oferta da soja. Então, a cooperação
japonesa financia o governo brasileiro para que ele aumente sua exportação de
soja e a coloque no cerrado. Essa lógica do MATOPIBA é muito antiga, é uma
afirmação de uma lógica de desenvolvimento econômico altamente destrutiva e que
acarreta uma violência descomunal.
E em que estágio está a execução
desse projeto?
O decreto foi lançado em maio de 2015
e, por mais que ainda não tenha definido as ações específicas, politicamente já
está fortalecendo o latifúndio, as empresas agrícolas, fábricas de insumos,
etc. Fala sobre o apoio do governo à luta do grileiro contra a comunidade
tradicional, porque quem financia a partir da grilagem das terras no fundo são
os créditos direcionados ao agronegócio. Quando o governo se encontra numa
crise econômica, enxergamos como sua aposta a expansão do agronegócio para
exportação de commodities. Fica muito claro
isso, que precisamos agora pensar estratégias para melhorar o capital no
Brasil. Então pegam as áreas preservadas, que estão com as comunidades, para
transformá-las em áreas produtoras de commodities.
Como se dá o arranjo político para se
viabilizar esse tipo de projeto? Quem sai ganhando com isso?
Uma coisa
interessante é que há algumas décadas o Ministério do Meio Ambiente vem
discutindo o desmatamento do cerrado, então ele tem programas e um conjunto de
ações que tenta minimizar e discutir a destruição dessa região. Com o MATOPIBA
é criado um comitê gestor, mas não colocaram o Ministério do Meio Ambiente que
discute os impactos ambientais no cerrado. Significa que teremos um projeto de
desenvolvimento que vai detonar o que estiver pela frente, então retiram o
pentelho para que não atrapalhe nem traga o debate do impacto ambiental. Nesse
comitê praticamente só tem os representantes dos fazendeiros, é um comitê
gestor sem representação da sociedade de forma ampliada. Tem apenas a
representação do setor empresarial do agronegócio e o governo. Entregaram o
comitê gestor aos interessados na expansão do agronegócio no Brasil.
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