Produção de açaí em Santa Luzia, Santarém-Pará/Foto: Vânia Carvalho |
Novo projeto especial da Abong quer reunir práticas socioambientais
inovadoras
Banco de Práticas Alternativas visa
dar visibilidade para experiências que ajudem a construir novo paradigma de
desenvolvimento, socialmente justo e que respeite o meio ambiente
Reunir e divulgar experiências práticas que apontam para a construção de
um novo paradigma de desenvolvimento que conjugue justiça social, radicalização
da democracia e a convivência harmoniosa com o meio ambiente.
Esse é o objetivo
do Banco de Práticas Alternativas, novo projeto especial da Abong, realizado
pelo Observatório da Sociedade Civil em parceria com o projeto Novos Paradigmas
de Desenvolvimento.
No ar desde a última segunda-feira (4), com um acervo inicial de 30
práticas, o banco está aberto para receber contribuições de OSCs, movimentos e
ativistas de todo o país. Para isso, basta preencher um cadastro on-line, que
será posteriormente validade pela equipe da Abong.
A diversidade das experiências é uma das riquezas que deverá emergir do
cadastro. As práticas já incluídas são exemplos dessa diversidade, abrangendo
desde a experiência de difusão da tecnologia das cisternas no semiárido ao
desenvolvimento de mecanismos de crédito locais fora do sistema bancários
tradicional, passando pela formação de redes para discussão dos problemas de
uma metrópole e muitas outras.
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Produção de mudas para implantação de Sistema Agroflorestal (SAF) no Trairão/Pará Foto: Associação de Moradores do Batata |
“É urgente buscar um outro tipo de desenvolvimento que nos permita
produzir aquilo de que necessitamos, respeitando os limites naturais e
garantindo os ecossistemas. Isto não é uma utopia, é possível. E não são apenas
ideias: existem já inúmeras iniciativas em diferentes áreas que comprovam que
podemos fazer diferente, gerando uma qualidade de vida melhor”, diz o texto de
apresentação do banco.
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Beneficiamento da castanha do Pará/Indígenas Munduruku em Jacareacanga, Pará Foto:Marysol Vinagre/Fase-Fundo Dema |
Tanto o cadastro quanto o mecanismo
de busca foram pensados para facilitar a interação, incluindo informações que
possam ser úteis para jornalistas, pesquisadores e para o público em geral.
Fonte: Observatório da Sociedade Civil
Fonte: Observatório da Sociedade Civil
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