Ao final da Oficina do Fundo Dema de
orientações para prestações de contas e monitoramento dos projetos apoiados em Rurópolis (oeste paraense), foi divulgada a ‘Campanha Permanente contra os agrotóxicos e
pela vida’.
O agrotóxico mais utilizado na região pelos fazendeiros e agricultores familiares é o herbicida ROUNDUP (Glifosato), o famoso 'mata mato' da Monsanto que mata todo tipo de planta, com exceção de plantas geneticamente modificadas. Pesquisas científicas já relacionam o uso do veneno a diversas doenças graves como o câncer, autismo, defeitos de nascença, depressão, diabetes, doenças respiratórias.
O veneno é usado para economizar trabalho principalmente em produção de monoculturas de soja e milho. O Ministério Público Federal iniciou processo para banir o ROUNDUP do mercado brasileiro. Enviou documento à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), recomendando que “seja concluída com urgência a reavaliação toxicológica do Glifosato e que a determine o banimento do herbicida no mercado nacional”.
Saiba mais na página da ABRASCO:
http://www.abrasco.org.br/site/2015/04/depoimentos-em-video-para-o-lancamento-do-dossie-abrasco/
Também foram discutidos os perigos do consumo crescente de alimentos com ‘organismos geneticamente modificados' (OGM), os tenebrosos ‘Transgênicos’, presentes em alimentos que contém milho e soja: óleos de cozinha, as farinhas de milho, maisena, rações de cachorro, biscoitos e até chicletes. Foi denunciado o grave retrocesso aos direitos dos consumidores com a aprovação no dia 28 de abril de 2015, do Projeto de lei que acaba com a obrigatoriedade de rotulagem para produtos transgênicos. Se aprovado, o PL 4148/2008 do deputado Luis Carlos Heinze (Partido Progressista do Rio Grande do Sul), ex-presidente da Frente Parlamentar do Agronegócio (FPA), permitirá que empresas que usam OGM não coloquem o símbolo da transgenia nas embalagens.
O agrotóxico mais utilizado na região pelos fazendeiros e agricultores familiares é o herbicida ROUNDUP (Glifosato), o famoso 'mata mato' da Monsanto que mata todo tipo de planta, com exceção de plantas geneticamente modificadas. Pesquisas científicas já relacionam o uso do veneno a diversas doenças graves como o câncer, autismo, defeitos de nascença, depressão, diabetes, doenças respiratórias.
O veneno é usado para economizar trabalho principalmente em produção de monoculturas de soja e milho. O Ministério Público Federal iniciou processo para banir o ROUNDUP do mercado brasileiro. Enviou documento à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), recomendando que “seja concluída com urgência a reavaliação toxicológica do Glifosato e que a determine o banimento do herbicida no mercado nacional”.
Saiba mais na página da ABRASCO:
http://www.abrasco.org.br/site/2015/04/depoimentos-em-video-para-o-lancamento-do-dossie-abrasco/
Também foram discutidos os perigos do consumo crescente de alimentos com ‘organismos geneticamente modificados' (OGM), os tenebrosos ‘Transgênicos’, presentes em alimentos que contém milho e soja: óleos de cozinha, as farinhas de milho, maisena, rações de cachorro, biscoitos e até chicletes. Foi denunciado o grave retrocesso aos direitos dos consumidores com a aprovação no dia 28 de abril de 2015, do Projeto de lei que acaba com a obrigatoriedade de rotulagem para produtos transgênicos. Se aprovado, o PL 4148/2008 do deputado Luis Carlos Heinze (Partido Progressista do Rio Grande do Sul), ex-presidente da Frente Parlamentar do Agronegócio (FPA), permitirá que empresas que usam OGM não coloquem o símbolo da transgenia nas embalagens.
O aumento do consumo de alimentos industrializados no campo e
na cidade e os riscos para a saúde e segurança alimentar das famílias foi
relatado pelos presentes e colocado como um problema que está sendo enfrentado
pelas associações comunitárias camponesas de Rurópolis através dos projetos
apoiados pelo Fundo Dema.
Atualmente estão sendo executados dois projetos coletivos no
município apoiados pelo Fundo Dema através da parceria da FASE com o Fundo Amazônia. Um deles pretende ‘fortalecer a cadeia alimentar e econômica da
Associação Casa Familiar Rural de Rurópolis (CFRR), através da implantação de
um sistema de manejo sustentável de açaizais nativos, visando disseminar novas
técnicas e práticas para que os agricultores familiares e alunos possam
desenvolver uma agricultura familiar de forma sustentável em suas propriedades’.
Segurança alimentar
Além disso, o projeto pretende melhorar a qualidade do abastecimento
de água para as instalações a casa familiar, dos cultivos de hortaliças, mudas e da criação de pequenos animais. Sua meta é reforçar a merenda dos alunos e, até o
final do projeto produzir, anualmente, 1.500 quilos de polpa de açaí que serão
utilizadas como merenda escolar pelos alunos nas alternâncias da CFRR,
aproveitando as sementes do açaí nativo na produção das mudas a serem plantadas
em, pelo menos, três hectares, com outras espécies de essências florestais nos
lotes das famílias envolvidas e nas margens de um pequeno igarapé.
PNAE, ainda um sonho em
Rurópolis
Estão entre os seus objetivos ampliar a participação na
chamada pública do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) com o
fornecimento do excedente da produção de polpa de açaí produzida na CFRR. Entretanto,
as dificuldades ainda são grandes para o acesso de agricultores familiares ao
PNAE. Está previsto a realização de um curso de capacitação para alunos e
produtores sócios da associação referente a todo o processo que envolve a
cultura do açaí, desde o preparo de área, desbaste, manejo sanitário, colheita,
beneficiamento e comercialização.
Recuperação de áreas
degradadas e implantação de sistema agro florestal
O outro projeto coletivo apoiado pelo Fundo Dema em Rurópolis
é da Associação dos Agricultores Familiares do Igarapé Preto e está ligado a
recuperação de 50 hectares de áreas degradadas nas margens de um igarapé e em
algumas nascentes e a implantação de sistemas agroflorestais nos lotes das
famílias beneficiadas, incentivando práticas de cooperativismo e associativismo
na região.
O lixo plástico
Um dos maiores problemas citados pelos camponeses de Rurópolis é o crescimento da quantidade de lixo plástico nas vilas rurais, atualmente sem coleta regular pelas Prefeituras. Sem o serviço público de coleta e sem acesso a técnicas de reciclagem, só resta aos agricultores queimar o lixo.
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