Criminosos estão em festa.... não descansam nem no carnaval, dia e noite roubando madeira da Amazônia, impunemente.
Rede ANA Amazônia - Portal de Agroecologia da Amazônia
Espaço de comunicação da Articulação Nacional de Agroecologia na Amazônia
quinta-feira, 5 de março de 2020
segunda-feira, 2 de março de 2020
Risco de genocídio de povos indígenas isolados no Brasil, denuncia o ISA na ONU
"A explosão do desmatamento na Amazônia foi maior em territórios com a presença de povos indígenas isolados. Dados do Instituto Socioambiental (ISA) mostram que, em 2019, a derrubada da floresta nessas terras cresceu 113%. No total de todas as Terras Indígenas (TIs), o aumento foi de 80%. Os números constam em relatório do ISA que será apresentado nesta terça-feira (3/3), na Comissão de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU). O líder indígena Davi Kopenawa Yanomami participa da audiência em Genebra, na Suíça. Baixe aqui o relatório."
Leia mais pelo link:
https://www.socioambiental.org/…/relatorio-do-isa-denuncia-…
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Terra Preta de Índio: o legado de agricultura sustentável da Amazônia
"Um patrimônio milenar deixado no meio da floresta amazônica por povos que habitaram a região entre 2 e 8 mil anos atrás tem ajudado a garantir a sobrevivência de famílias ribeirinhas e a promover a preservação da biodiversidade por meio da agricultura sustentável. Seu nome é terra preta de índio, também conhecida como TPI."
Leia mais pelo link:
https://envolverde.cartacapital.com.br/terra-preta-de-ind…/…
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Florestas em risco no Brasil de Bolsonaro
O Congresso Nacional analisa uma medida provisória (MP) que pode aumentar o desmatamento na floresta amazônica. O texto, que está pronto para ser votado no plenário da Câmara, aumenta para até 50% a área que pode ser desmatada em fazendas de Roraima e do Amapá."
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https://noticias.uol.com.br/…/congresso-pode-liberar-fazend…
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sexta-feira, 31 de janeiro de 2020
Povos indígenas isolados em risco no Brasil
EVANGELIZAÇÃO
Pastor confirma convite e Funai deve ter evangelizador em chefia de índios isolados
Órgão quer nomear missionário que trabalha em conversão religiosa de povos originários desde 1997 na Amazônia
Igor Carvalho
Brasil de Fato | São Paulo (SP)
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Ouça o áudio:
O pastor Ricardo Lopes Dias pode ser nomeado para assumir a Coordenadoria Geral de Índios Isolados e Recém Contatados (CGIIRC) da Fundação Nacional do Índio (Funai). O nome do missionário já aparece no Sistema Integrado de Nomeações e Consultas (SINC) e no Sistema de Informações Organizacionais do Governo Federal (Siorg), pré-requisitos para nomeação a cargos públicos em esfera nacional.
Em entrevista ao Brasil de Fato, Dias confirmou o convite feito pelo delegado Marcelo Augusto Xavier, presidente da Funai. “Eu fui convidado e entrevistado. Tem muita informação que está mal dada, o pessoal está levando para o lado religioso. Até porque, ainda não recebi a notificação oficial da Funai", diz o pastor.
A nomeação do pastor é possível desde a última quinta-feira (30), quando o presidente da Funai, mudou o regimento interno do órgão para derrubar a obrigatoriedade de indicar servidores de carreira para o cargo. “É uma pasta interessante para mim, que tenho uma experiência com indígenas e que posso desenvolver melhor, para tomar maior conhecimento da população (indígena) a nível maior, nacional, porque eu trabalhei com apenas uma população (Matses)”, afirma Dias.
A coordenadoria-geral da CGIIRC é ocupada pela indigenista Paula Pires desde o dia 4 de outubro, de 2019, quando Bruno Pereira, servidor de carreira da Funai, foi exonerado depois de 14 meses chefiando a pasta.
Antes de ser demitido, Pereira atuou para desmantelar a atividade garimpeira ilegal na Terra Indígena (TI) Yanomami, em Roraima, o que desagradou ruralistas, que pressionaram o governo pela exoneração do indigenista.
Evangelização de indígenas
Caso seja confirmada, a chegada do pastor Ricardo Lopes Dias para ocupar a chefia da CGIIRC concretizará um desejo do governo de Jair Bolsonaro, que é intensificar o trabalho de evangelização de indígenas, bandeira de Damares Alves, ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos.
Dias atua na região amazônica desde agosto de 1997, com o intuito de evangelizar os povos originários da região. A experiência é narrada em sua dissertação As ‘traduções’ Matses do contato histórico com missionárias do Summer Innstitute of Linguistics – SIL, apresentada na Universidade de São Paulo (USP) em 2015.
No texto, o missionário e antropólogo fala da decisão que tomou para a vida ainda na juventude. “Após ouvir um missionário veterano expondo a necessidade de novos voluntários para o trabalho evangelístico de indígenas, decidi empenhar-me especialmente nessa causa”. Em 1992, passou a frequentar o curso “Missão Novas Tribos do Brasil”, que tem duração de cinco anos. “Estudando nos três primeiros anos Teologia (no Instituto Bíblico Peniel, em Jacutinga/MG), um ano de missiologia e treinamento missionário (no Instituto Missionário Shekinah, em Nova Alvorada do Sul/MS) e um ano de capacitação em linguística (no Instituto Linguístico Ebenézer, em Vianópolis/GO)”, conta o pastor em sua dissertação.
Em outro trecho, Dias narra sua chegada na TI Vale Javari, onde a Funai mantém um importante trabalho de proteção de índios isolados. “Até então, o alvo era desenvolver um programa de evangelização dos Matses no Brasil, o que resultaria de um trabalho demorado, meticuloso e sofrível que envolveria jornadas de estudos para aquisição do idioma Matses, coleta de material cultural para análise, e progressivamente, uma elaboração de material linguístico, didático, informativo e religioso.”
Nos agradecimentos de sua dissertação, o pastor faz especial menção “às igrejas que me proporcionaram a ida e a permanência no Amazonas, apoiando tanto a mim e minha família como também a eventuais projetos com os Matses”. Dias é membro da Igreja Batista Fundamentalista Cristo é Vida, de Fortaleza, no Ceará.
Os indígenas Matses são um dos cinco grupos já contatados na TI Vale do Javari, onde se encontram o maior número de grupos isolados do país. A Funai possui quatro bases etnoambientais dentro da TI.
“Se eles entram, acabou tudo”
Um servidor de carreira da Funai, que pediu para não ser identificado, falou sobre a preocupação dos indigenistas com a nomeação do pastor Ricardo Lopes Dias. “Travamos uma guerra contra esses caras tem uns 30 anos. Querem, de todas as formas, levar a bíblia para os indígenas. Se eles entrarem, acabou tudo”, lamenta.
Questionada sobre a nomeação de Ricardo Lopes Dias e o receio de indigenistas com a evangelização dos indígenas, a Funai respondeu. “Uma nomeação só é válida a partir de publicação de portaria no Diário Oficial, posse e exercício do nomeado. A Funai não se pronunciará quanto a supostas indicações. Cabe salientar que o cargo é de livre nomeação por parte do gestor e sua ocupação sempre deverá atender aos critérios exigidos pelo Decreto nº 9.727, de 15 de março de 2019.”
Edição: Leandro Melito
quinta-feira, 23 de janeiro de 2020
Relatório Mundial Human Rigths 2020 - Retrocessos do Governo Bolsonaro em várias áreas.
Trechos do relatório: "Durante seu primeiro ano de mandato, o presidente Jair Bolsonaro assumiu uma agenda contra os direitos humanos, adotando medidas que colocariam em maior risco populações já vulneráveis. Os tribunais e o Congresso impediram algumas dessas políticas.
O governo de Bolsonaro apresentou um projeto de lei que permitiria que policiais condenados por homicídios escapassem da prisão. Suas políticas ambientais na prática deram carta branca às redes criminosas que praticam extração ilegal de madeira na Amazônia e usam intimidação e violência contra povos indígenas, comunidades locais e servidores de agências ambientais que tentam defender a floresta. Veja em: https://www.hrw.org/…/world-r…/2020/country-chapters/337663…
O governo de Bolsonaro apresentou um projeto de lei que permitiria que policiais condenados por homicídios escapassem da prisão. Suas políticas ambientais na prática deram carta branca às redes criminosas que praticam extração ilegal de madeira na Amazônia e usam intimidação e violência contra povos indígenas, comunidades locais e servidores de agências ambientais que tentam defender a floresta. Veja em: https://www.hrw.org/…/world-r…/2020/country-chapters/337663…
HRW.ORG
Durante seu primeiro ano de mandato, o presidente Jair Bolsonaro
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